
Síntese da história da CDA
A Casa do Aposentado dos Correios e das Telecomunicações é uma Instituição de Solidariedade Social, sob a forma de Associação sem fins lucrativos, ao serviço dos Aposentados e Reformados dos Sectores Postal e de Telecomunicações.
Síntese da história da CDA
A CDA é uma associação de trabalhadores e de aposentados/reformados, bem como dos respetivos cônjuges, das empresas e instituições que desenvolvam atividades postais, de telecomunicações ou outras que lhes sejam afins ou complementares, desde que as mesmas se enquadrem inequivocamente nos sectores postais ou de telecomunicações
A Casa do Aposentado dos Correios e das Telecomunicações (CDA), que foi criada em 18 de Julho de 1977, sob a denominação de “Casa do Aposentado dos CTT” e viu ser-lhe reconhecido o estatuto de IPSS em 1984, conta hoje com cerca de 2300 sócios, residentes em todo o Continente.
A CDA tem como objetivos, em termos estatutários:
- Criar e gerir equipamentos sociais, para acolhimento e apoio aos seus associados aposentados e reformados e respetivos cônjuges;
- Promover um conjunto diversificado de ações, nomeadamente de carácter inter–geracional, culturais e de lazer, visando a participação e o envolvimento dos associados numa vida ativa, suscetível de lhes proporcionar um adequado estado de saúde física e mental e de prevenir os seus isolamento e marginalização sociais.
Desde 1998 que a CDA tem concentrado a sua atividade prioritariamente na construção da sua primeira Estrutura Residencial para Idosos (ERPI), em terreno localizado na Praceta Romeu de Melo, Urbanização do Moinho do Guizo, 2650-046 Amadora, o qual foi doado para o efeito pelo sócio fundador e particular benemérito da associação, Eng. Lourinho de Matos.
A estrutura do Lar é composta por 28 quartos duplos, por 8 quartos individuais e por 12 apartamentos T1, estes últimos dispostos em banda e anexos ao edifício principal.
A implementação deste projeto central da CDA implicou um esforço financeiro elevado para a associação, cujos recursos resultam exclusivamente das quotizações dos sócios e de alguns donativos esporádicos, dos mesmos e de outras entidades solidárias. Daí, o ritmo lento e o alongado prazo de desenvolvimento da obra do Lar.
Com o propósito de abreviar a conclusão da obra e a consequente abertura do Lar, , a CDA decidiu recorrer a um empréstimo bancário, o qual foi concedido pelo Banco Popular em Fevereiro de 2007. O referido empréstimo, no montante de um milhão de euros, permitiu o relançamento dos trabalhos, em ritmo normal.
Razão pela qual foi então possível perspetivar a abertura do Lar para finais de 2009/princípios de 2010. Todavia, contrariamente a esses pressupostos pertinentes, o curso subsequente do projeto enfrentou dificuldades inesperadas e dificilmente previsíveis, de natureza técnico-processual, em particular no âmbito do urbanismo. Do que decorreram novos adiamentos da conclusão da obra e a correspondente introdução de outros indesejáveis constrangimentos financeiros.
Os trabalhos de construção Civil até 2007, foram suportados pela CDA, tendo investido com meios próprios um valor global de cerca de três milhões e meio de euros.
Quando, em 2013, foram obtidas finalmente todas as licenças requeridas (Autarquia e Instituto de Segurança Social) e se perspetivava a conclusão da obra, no prazo máximo de 10 meses, a CDA foi forçada a tomar a iniciativa de solicitar, em Setembro desse ano, novo e ultimo empréstimo ao Banco Popular, no valor de um milhão de euros, com vista à viabilização da ultimação dos trabalhos de construção civil e ao financiamento do equipamento do Lar.
Muito embora os primeiros passos do processamento desse novo pedido de empréstimo, configurassem objetivamente indícios favoráveis, em Julho de 2014, o Banco Popular recusou a respetiva concessão.
Assim, a partir dessa data, a obra, que já se encontrava na sua etapa final, ficou paralisada, com todas as consequentes implicações negativas, tais como degradação das instalações e furtos – situação que se arrastou até ao presente.
No decorrer de todo este processo realizou-se uma insistente busca por soluções alternativas, em termos de apoios e de eventuais parcerias, que se vieram a revelar sem sucesso. Sem prejuízo da manifestação da disponibilidade da Câmara Municipal da Amadora, para um apoio financeiro complementar, uma vez a CDA mobilize os recursos fundamentais requeridos para o relançamento final da obra.
No final de 2019, recorreu-se a especialistas no sector social e na implantação, organização e gestão de equipamentos sociais para apoiar a conclusão da obra e concretização da sua Missão, não só pela pertinência, mas também pelo facto de se estar a diligenciar para a finalização de um projeto devidamente avaliado, concertado e necessário às Entidades tutelares.
Desde 2019 até ao presente, realizaram-se reuniões com a Autarquia da Amadora e a Segurança Social no sentido, relançar o projeto. Mais se reforça que o projeto inicial foi aprovado pela Segurança Social, mas como, em 2012, foi publicada a nova legislação para as ERPI´s, houve necessidade de reajustar o projeto a luz da nova legislação e com base num parecer para o efeito emitido pela Segurança Social.
Face ao referido enquadramento e perante o Plano de Recuperação e Resiliência, cujo reforço económico e social visam reforçar, adaptar e requalificar as Respostas Sociais especificas para esta população, a CDA perspetiva a sua candidatura como a possibilidade de terminar o seu projeto, UM projeto fundamental para a população alvo, autarquia e Território.